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Essa é a história da Liz. Ela tem 10 anos e desde bem cedo aprendeu a pensar por conta própria e a dar nome para o que sente. Liz adorava o lugar em que morava, mas tem que se mudar com o pai e o irmão Tico para uma casa bem longe e no meio de uma floresta. O pai garante que a dona da casa – uma mulher descabelada e com verruga no queixo – é a avó da Liz, mas ela não acredita. O que a Liz mais quer é voltar para a vida de antes, e junto com seu amigo imaginário Igor e o irmão Tico ela vai construir uma máquina de dar marcha a ré. Quando mais ela explora e se aventura pela floresta, mais ela descobre e entende o que sente.

Liz sem Medo é uma jornada de perda e recomeços, e sobre o que acontece quando enfrentamos  e entendemos os nossos medos. Liz tem ilustrações belíssimas da Joana Penna. São imagens delicadas, sensíveis e por vezes, hilárias. 

 

Em Chuva de papel, acompanhamos a trajetória de um repórter policial decadente que precisa encontrar forças para lidar com o dia a dia depois de uma situação inesperada. Nesse percurso, ele descobrirá uma história memorável que o fará escrever novamente. Este é um romance tragicômico, intenso e sensível.

Joel Nascimento é repórter, arquivo vivo das transformações do Rio de Janeiro. Ele passou meio século nas redações noticiando o lado B da Cidade Maravilhosa, e agora enfrenta dificuldades financeiras, problemas familiares e alcoolismo. Após uma peculiar tentativa de suicídio, sua vida toma um rumo inesperado quando ele é obrigado a morar de favor com a tia de um amigo. Glória é uma senhora energética, que exige mais interações e boas maneiras do que ele está disposto a dar. A esse arranjo junta-se a falante vizinha Aracy e seus dois chiuauas grisalhos.
Da convivência inesperada e pontuada por atritos corriqueiros emerge um companheirismo que preencherá o vagar das horas. À medida que Joel se ambienta à nova rotina, ele se verá diante de uma última história formidável, e sabe que deve contá-la. Passado e presente se alternam neste romance entremeado da crueza da vida marginal e de dissabores afetivos.

“Prepare-se para amar Eurídice” (Kirkus review), a protagonista desse “romance sedutor” (New York Times). Um livro “jubilante” (Madame Figaro), “extraordinário” (Vogue Brazil) e
encantador (Elle França)

Eleito um dos melhores livros do ano por Cora Ronai, escolhido como Livro do Mês da rede Salsburry da Inglaterra, A vida Invisível de Euridice Gusmão conta a história de duas jovens irmãs no Rio de Janeiro dos anos 1950. Guida e Eurídice têm sonhos, planos e desejos, que não conseguem se concretizar numa sociedade engessada por dogmas, preconceitos e tradições.

 

Ao longo da trama, Martha Batalha nos brinda com personagens repletos de carisma e idiossincrasias, que se assemelham pelo potencial perdido e o anseio subliminar por uma vida melhor: Antônio, o solteirão dono da papelaria que nunca se casou para ficar ao lado da mãe. Zélia, a vizinha amarga com vocação para o jornalismo. Ana, mais interessada em fazer versos que cuidar dos filhos.

 

O tema central do primeiro romance de Martha Batalha são os talentos desperdiçados e os desejos que não se realizam. A busca consciente e inconsciente dos personagens se dá numa narrativa envolta em fino humor e ironia. “A vida invisível de Eurídice Gusmão” é um romance cheio de vida, engraçado, emocionante, melancólico e inesquecível.

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Um romance que se inicia como fábula e termina como um retrato melancólico do Rio

“Numa prosa que esbanja bom humor” (Metrópoles), e que “compõe o vibrante retrato de um bairro” (Cora Ronai), Nunca Houve um Castelo descreve a origem, apogeu e decadência de Ipanema através da história da família Jansson.

 

No início do século XX, Johan e Brigitta Jansson vêm da Suécia para o Brasil e constroem um castelo em um lugar ermo e distante do Centro da cidade, conhecido como Ipanema. Algumas décadas depois, o castelo não mais existe, e os descendentes de Johan têm que lidar com as novas questões do bairro e do país, como a revolução sexual, os ideais femininos e feministas, o sonho da ascensão social, a reação e as consequências do golpe militar.

Considerada leitura necessária (Elle França), e escrito em prosa vivida (Lire, Itália), Nunca Houve um Castelo é uma saga familiar embebida em história, construída com doses de humor, ironia e sensibilidade. A riqueza e a complexidade dos múltiplos personagens permitem tratar de
temas que se entrelaçam e definiram a sociedade brasileira nas últimas décadas. É um romance sobre escolhas e arrependimentos, sobre a matéria granular da memória e as mudanças imperceptíveis e irremediáveis do tempo.

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